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Geralmente, é indicada para pacientes oncológicos ou cirúrgicos, que apresentam a formação de coleções decorrentes de cirurgias ou de processos infecciosos.
Um exemplo comum é o caso de paciente com apendicite não tratada, quadro em que há um rompimento que gera infecção e, consequentemente, formação de coleção. Como o organismo não consegue absorver esse material, é preciso realizar a drenagem.
Também em casos de cesariana e cirurgias plásticas, é possível haver a formação de coleções na área da cicatriz. Chamado de seroma, esse processo de acúmulo de líquido sob a pele é uma forma de reação do organismo devido à cirurgia.
Endereço
R. Dona Adma Jafet, 115 - 1º subsolo, prédio D
Bela Vista, São Paulo - SP
O método é guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética) e, na maioria dos casos, é feito com anestesia local. Por meio da introdução de um dreno na área a ser tratada, realiza-se a punção ou a drenagem.
Na punção, uma agulha é inserida para aspirar uma coleção pequena. Com a drenagem, pode-se retirar um acúmulo de líquido maior, e o paciente fica com o dreno por alguns dias.
Após o procedimento, o material coletado é enviado para análise, o que contribui para guiar o tratamento da forma mais adequada, bem como para a escolha de antibióticos específicos, quando necessário.
A maioria dos casos podem ser realizados em esquema ambulatorial ou de hospital dia. Mas, por vezes, a condição clínica do paciente sugere a realização do procedimento em regime de internação hospitalar.
Não há uma resposta precisa. Na maioria dos casos, poucos dias são o suficiente para a resolução da coleção, entretanto, em alguns caso, a persistência do dreno por mais tempo se fará necessária.
É muito importante realizar anotações dos débitos diários dos drenos (anotar a quantidade de líquido/secreção que é eliminada por dia), assim como zelar pela higiene e cuidados básicos com o dreno. Se tiver dúvidas, esclareça com seu médico pois fará toda diferença no seu tratamento.
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