Procedimentos paliativos para controle de dor

O procedimento consiste na realização do processo de neurólise na região dos plexos nervosos (celíaco, hipogástrico e gânglio ímpar), visando o controle da dor crônica oncológica. 

Guiado por imagem (tomografia computadorizada ou radioscopia), o radiologista intervencionista injeta, nas vias nervosas, álcool ou outras substâncias neurolíticas que bloqueiam a transmissão de sinais nervosos e neurológicos relativos à dor. 

É muito indicado para pacientes com câncer abdominal, atingidos por dor visceral e refratária a medicamentos analgésicos devido ao acometimento de estruturas nervosas locais ocasionado pelo tumor.

A ablação de tumor ósseo é um procedimento que consiste em introduzir uma fina agulha no tumor para destruir as células cancerígenas. Isso pode ser feito por meio de dois principais métodos: radiofrequência ou crioablação. 

A ablação por radiofrequência utiliza ondas de calor para aquecer e destruir o tumor, enquanto a crioablação utiliza gases frios para congelá-lo e destruí-lo. O método, guiado por imagem e minimamente invasivo, é eficaz para o alívio da dor em pacientes com tumores ósseos como o osteoma osteóide bem como em quadros metastáticos ósseos, aliviando os sintomas dolorosos e reduzindo a evolução da metástase.

O procedimento consiste na aplicação de medicamentos diretamente em uma raiz nervosa. Guiado por imagem e por meio da inserção de uma agulha no local intra-articular, o radiologista intervencionista aplica substâncias como anestésico, corticoide ou ácido hialurônico em áreas do corpo como coluna, ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e tornozelo. 

É indicado para controle de dor e de crises inflamatórias, para o tratamento de artrose, bursite e tendinite e, ainda, para evitar tratamentos cirúrgicos de maior complexidade.