Os avanços da medicina e da tecnologia permitem que, nos dias de hoje, haja diversos tratamentos possíveis contra os tumores. A ablação óssea é um método muito empregado para tratar certos casos de tumores ósseos.
A ablação é um método menos invasivo e sem cortes, comum principalmente no tratamento de
alguns tipos de cânceres de fígado, rins, pulmão e de ossos. A partir dessa técnica, que utiliza agulhas capazes de gerar temperaturas extremas, é possível destruir o tumor com boa margem de segurança e poucas chances de recidiva local.
Os tumores ósseos, assim como outros tipos de câncer, podem ser de natureza benigna ou maligna e podem apresentar tratamentos possíveis com cirurgia, radioterapia, quimioterapia e ablação.
Um dos tipos de tumores que pode ser tratado a partir da ablação óssea é o osteoma osteóide. É um câncer primário e benigno, que acomete principalmente o sexo masculino em idade juvenil e os ossos longos e inferiores, como o fêmur, pelve e tíbia.
Radiograficamente, ou seja, sua imagem, se apresenta como uma lesão óssea com nicho radiolucente cercado por osso esclerótico reativo. O principal sintoma é a dor significativa e persistente nos ossos, que piora durante a noite, mas melhora com o uso de medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios.
O diagnóstico é feito a partir de radiografias e avaliações clínicas. A confirmação do tumor ósseo, seu estágio e sua natureza (benigna ou maligna) se dá através do exame
anatomopatológico, o qual avalia tecidos e células do corpo retirados por meio de biópsias.
A
ablação óssea tem sido uma alternativa menos agressiva à cirurgia ortopédica, por ser considerada minimamente invasiva e proporcionar um pós-operatório confortável para o paciente oncológico. Tem se tornado a técnica de primeira escolha, quando possível, por
oferecer precisão, segurança, baixa morbidade e alta eficiência.
Na ablação óssea, o médico especialista insere uma agulha através da pele do paciente e, com o auxílio da tomografia e em tempo real, consegue guiar os instrumentos e encontrar, com precisão, o local da lesão óssea. Há quatro tipos principais de
ablação de tumores, capazes de eliminar o câncer e os seus tecidos vizinhos. Confira:
A ablação óssea é feita sob anestesia geral para maior conforto do paciente e, caso não haja complicações, o indivíduo pode ser liberado de 3 a 24 horas após o procedimento. Em alguns casos selecionados, é preciso realizar uma operação complementar com injeção de cimento cirúrgico para fortalecer a estrutura óssea e reduzir o risco de fraturas.
Apesar de todas as indicações descritas e os estudos que comprovam a eficácia da ablação para alguns quadros de tumor ósseo,
é essencial consultar um médico intervencionista para análise de cada caso.
Apenas o médico especialista poderá analisar, com detalhes e precisão, qual é o estágio e natureza do seu tumor, de maneira individual, para
indicar a melhor opção de tratamento. Caso tenha outras dúvidas sobre a ablação óssea e outros procedimentos radiológicos, entre em
contato com o CIGI.
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