Realizado por um médico intervencionista, a biópsia renal é um procedimento que busca identificar e mapear doenças que afetam tanto a estrutura quanto a função dos rins, além de possibilitar a avaliação de lesões renais.
Nesse método,
pequenas amostras do órgão ou da lesão são retiradas para uma análise detalhada. Assim, o médico terá uma visão geral do estado do rim ou da histologia da lesão e quais os melhores tratamentos para aquele caso específico.
Quer saber mais sobre esse exame tão importante? Continue a leitura!
Geralmente, muitas enfermidades nos rins podem ser diagnosticadas com o auxílio de exames de sangue, urina ou imagem.
Entretanto, esses procedimentos muitas vezes não são capazes de mostrar a real condição do órgão.
Por isso, a biópsia é amplamente solicitada em casos de problemas renais ou ainda quando surge alguma lesão inesperada no órgão.
Além disso, o procedimento é fundamental para pacientes que realizaram transplante verificarem se tudo está ocorrendo como o esperado. Em casos de complicações na adaptação do órgão, a biópsia conseguirá identificar quais foram os problemas e, consequentemente,
o tratamento que deverá ser realizado.
O exame consiste na coleta para análise de pequenos
fragmentos, com aproximadamente
1 ou 2 cm de comprimento.
Com essas amostras em mãos, o patologista consegue observar, com precisão microscópica, a condição estrutural do órgão ou a característica da lesão. Dessa forma,
a existência de anormalidades poderá ser identificada e mapeada facilmente.
Para a realização da biópsia renal, alguns exames prévios são solicitados:
A biópsia é solicitada quando alguma alteração de origem desconhecida é observada nos rins do paciente. Os casos mais comuns que demandam a realização do exame são:
A biópsia renal pode ser contraindicada para pacientes com:
A biópsia renal é feita a partir de uma pequena incisão na pele e com a utilização de uma agulha específica guiada por imagem (ultrassom ou tomografia computadorizada). O procedimento pode ser realizado ambulatorialmente ou com o paciente internado.
Antes do procedimento, o paciente é posicionado e recebe uma anestesia local que pode ser acompanhada de uma leve sedação. Com o auxílio dos métodos de imagem, o intervencionista consegue identificar o local ideal para inserir a agulha para colher as amostras desejadas.
Normalmente,
o processo consiste na retirada de alguns fragmentos para que o patologista tenha material suficiente para análise.. Depois da biópsia, a agulha é removida e um curativo é posto sobre a região onde foi feita a punção.
Depois do exame é fundamental que o paciente mantenha repouso absoluto por algumas horas no hospital e após a alta mantenha um repouso relativo nas próximas 24 a 48 horas. Lembre-se, o tempo de repouso é essencial para tornar a recuperação do exame mais segura.
As amostras retiradas são enviadas ao laboratório para análise logo após o procedimento. Depois disso, em poucos dias, será elaborado um relatório com os resultados detalhados do exame
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