A ablação pulmonar é um procedimento minimamente invasivo que visa tratar tumores primários ou metástases, proporcionar um cuidado paliativo para dores oncológicas ou ainda servir como alternativa para casos de risco cirúrgico.
Neste artigo, você vai entender melhor como a ablação pulmonar é feita, quais técnicas são usadas no procedimento e quando ela é indicada. Continue a leitura!
A ablação de tumor pulmonar é um procedimento avançado na medicina oncológica. De modo minimamente invasivo e guiado por imagem (ultrassonografia, tomografia computadorizada ou radioscopia), o método consiste em inserir uma fina agulha (tecnicamente chamada de probe) na pele do paciente até chegar no interior do tumor.
Uma vez que a região a ser tratada é atingida, as células cancerígenas são destruídas por meio da aplicação de energia geradora de calor ou frio, sem que os tecidos adjacentes sejam danificados.
A partir do calor gerado por meio de energia eletromagnética, a radiofrequência induz dano térmico ao tecido. Para tanto, um aparelho gerador de energia é acoplado à agulha, a fim de produzir calor de aproximadamente 100 ºC e, assim, provocar a necrose das células tumorais.
Outro método ablativo é a ablação por microondas, a qual também é realizada através da geração de calor, a partir de microondas que aceleram o movimento de moléculas de água e promovem a elevação da temperatura local.
Se o método for por congelamento, trata-se de uma técnica chamada de crioablação. Nesse caso, a agulha introduzida no tumor produz cristais de gelo a uma temperatura de cerca de 140 ºC negativos, destruindo as células malignas.
Eficaz, rápida, precisa e segura, a ablação pulmonar não gera cicatrizes, é praticamente indolor e às vezes não precisa nem mesmo de anestesia geral, podendo ser aplicada com anestesia local ou simplesmente sedação.
Após o procedimento, o paciente permanece um período em observação, mas não há necessidade de longas internações e, muitas vezes, nem mesmo do uso de medicamentos analgésicos ou antibióticos.
As possíveis complicações, como pneumotórax - situação caracterizada pela presença de ar entre as duas camadas da pleura - ou sangramento no pulmão são bastante raras e frequentemente diagnosticadas e tratadas durante o próprio procedimento.
A ablação pulmonar é indicada para tratar tumores pequenos, sejam primários ou secundários. O procedimento também serve como uma boa alternativa no caso de pacientes que apresentam riscos para a cirurgia convencional.
A escolha da técnica de ablação – por radiofrequência, microondas ou por congelamento – depende de alguns fatores, como o tipo e a localização do tumor.
No caso do câncer de pulmão, os três métodos podem ser utilizados. Geralmente, a ablação por radiofrequência é indicada para tumores menores e mais distantes de estruturas vasculares; já a ablação por microondas pode ser utilizada para lesões maiores e não é prejudicado por vasos sanguíneos próximos.
Por sua vez, a crioablação pode ser uma opção em casos de metástases pulmonares ou para tratamentos paliativos em quadros de tumores primários ou metástases em outros órgãos e estruturas, como a óssea, por exemplo. Assim, essa técnica contribui para o controle da dor oncológica em pacientes que não apresentam uma boa resposta a tratamentos com medicamentos e/ou radioterapia.
Como você pode ver, a ablação pulmonar é um procedimento eficaz, que contribui para o tratamento local de tumores pulmonares primários e secundários, assim como na redução de dores e desconfortos em pacientes oncológicos. E tudo feito de maneira minimamente invasiva, segura e com bons resultados.
Agora você já conhece a ablação pulmonar, mas lembre-se de que é essencial conversar com o seu médico para tirar todas as dúvidas e obter o tratamento correto para o seu caso. E, para mais conteúdos, acompanhe o nosso blog!
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