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Biópsia do fígado: quais doenças é possível detectar?

CIGI • mar. 26, 2021

A biópsia do fígado, também chamada de biópsia hepática, é um exame que serve para avaliar as células e a estrutura do órgão, a partir da retirada de material celular ou fragmentos de tecidos, e, com isso, diagnosticar possíveis doenças, analisar a gravidade do problema e definir o tratamento mais adequado.



Assim, neste artigo, vamos explicar com mais detalhes sobre esse procedimento, quando ele é indicado e o que é possível detectar com ele. Confira!

Como é feita a biópsia do fígado?

A biópsia do fígado é um procedimento, guiado por ultrassonografia ou tomografia computadorizada, no qual é retirado um pequeno fragmento do órgão. As células são enviadas a um laboratório e analisadas com maior precisão em um microscópio.


Ela pode ser feita por via percutânea transparieto-hepática (ou seja, entre as costelas) ou por via transjugular (pela veia do pescoço). A primeira técnica é a mais tradicional, sendo que a segunda é indicada apenas em casos de impossibilidade ou alto risco.


A retirada da amostra é feita por meio da punção, que consiste na penetração de uma agulha na pele até chegar à área em que o órgão apresenta anormalidades.


Para tanto, utiliza-se anestesia local e, às vezes, sedação. O procedimento pode durar de 30 minutos a 2 horas, conforme a complexidade.

Após a realização do exame, o paciente permanece sob observação no hospital por cerca de 2 a 4 horas e, se tudo correr bem, recebe alta para retornar à casa no mesmo dia.



Para evitar complicações, como hemorragia ou infecção, o paciente deve continuar atento e tomar os cuidados recomendados pelo médico durante as duas semanas seguintes.

O que é possível detectar com o exame?

Quando o paciente é acometido por algum problema no fígado, muitas vezes o médico precisa, além de diagnosticar a doença, avaliar melhor as características do problema para que possa escolher o método terapêutico ideal.


Nesses casos, a biópsia do fígado pode ser indicada, pois com ela é possível analisar alterações nas células do órgão, o estágio da doença e outras informações importantes para obter um diagnóstico preciso.


Além disso, a biópsia hepática geralmente é recomendada quando os exames anteriormente realizados não são suficientes para avaliar bem o fígado ou diagnosticar determinadas doenças.


As principais condições clínicas que podem ser detectadas com a biópsia hepática são:

  • inflamações ou cicatrizes características da cirrose;
  • hepatites B e C bem como a gravidade de acometimento do fígado por essas doenças;
  • depósitos no fígado relacionados a doenças como hemocromatose (depósito de ferro) e doença de Wilson (depósito de cobre);
  • colestase ou alteração nas vias biliares;
  • uma doença sistêmica que esteja comprometendo o fígado;
  • nódulos hepáticos e suas causas;
  • presença de células cancerígenas.


Por fim, vale mencionar que a biópsia do fígado é um exame feito por indicação médica e é indispensável realizá-lo quando solicitado. Assim, é possível detectar possíveis alterações, problemas de saúde e até mesmo um câncer.


Para entender mais sobre diagnósticos e tratamentos oncológicos, acesse a nossa Central Educativa e confira nossos conteúdos! Até a próxima!

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