A ablação renal substitui a cirurgia?

Entenda mais sobre tumores renais

Antes de entender mais sobre a ablação renal, veja quais são os tipos de tumores nos rins. Eles podem ser classificados em cinco principais: 

• Carcinoma de Células Renais Claras: este tipo é encontrado em cerca de 70% a 90% dos quadros médicos, sendo considerado o mais comum;
• Carcinoma Papilar de Células Renais;
• Carcinoma Cromófobo de Células Renais;
• Ductos Coletores;
• Sarcomatoides;

Os sintomas mais comuns do câncer renal são:

• dor na parte lateral da barriga;
• dor nas costas;
• urina com sangue;
• abdome apresentando inchaço;
• emagrecimento sem motivos aparentes.
  

A ablação renal substitui a cirurgia?

A ablação renal é uma alternativa de tratamento para o câncer de rim. O procedimento permite a destruição das células tumorais de forma pouco invasiva. 

O procedimento pode ser feito, basicamente, de duas formas: usando calor ou frio. É um processo feito por imagem guiada e que superaquece ou congela a lesão. Além disso, os tecidos adjacentes, diferente do que acontece em outros métodos, são preservados, preservando a parte saudável do rim.

Pode ser feito por intervenção percutânea, através da pele, ou por exposição cirúrgica. Na ablação percutânea, uma agulha é aplicada no tumor para a destruição das células cancerígenas.

É um tratamento indicado para alguns tumores, como o de fígado, rins e pulmões. Além disso, ele é recomendado para casos em que a cirurgia tradicional não pode ser feita devido à localização do tumor ou às comorbidades do paciente.

Os benefícios da ablação renal são os efeitos colaterais em baixo nível e o fato de ser um processo considerado ambulatorial ou de poucos dias de internação com rápida recuperação. No entanto, vale ressaltar a importância de consultar médicos especialistas para discutir a melhor opção de tratamento. 

A ablação renal pode ser, sim, uma alternativa à cirurgia, mas é preciso analisar cada caso com cuidado. 

Por fim, vale lembrar a importância de realizar o tratamento adequado. Este que, por sua vez, será indicado após avaliação individual de cada paciente. É preciso, portanto, que uma ampla discussão multidisciplinar seja estabelecida entre profissionais, como oncologistas, radiologistas e cirurgiões.

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